A atriz Paolla Oliveira, de 43 anos, falou abertamente sobre sua experiência com críticas ao corpo e a pressão estética durante uma entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, exibido na segunda-feira (5). Ela compartilhou que, por muito tempo, acreditou nas críticas negativas que lia nas redes sociais, internalizando esses comentários como verdades sobre si mesma. Para a atriz, essas críticas pareciam corretas, o que a levou a pensar que havia algo de errado com ela, sentimento que perdurou por anos.
Ao refletir sobre essas questões e tomar consciência da pressão estética imposta principalmente às mulheres, Paolla passou a repensar sua relação com o próprio corpo e a reconhecer o quanto havia sido condicionada a tentar se encaixar em padrões externos. Essa mudança de perspectiva a levou a se posicionar mais ativamente sobre o tema, apesar de não se identificar com o rótulo de “representante do corpo real”, um termo que considera limitante.
Ela relatou também que, ao longo de sua carreira, era frequentemente questionada sobre emagrecimento em função de seus personagens, o que evidenciava a constante vigilância sobre seu corpo. Com o tempo, percebeu que estava sendo conduzida a ocupar um lugar que não lhe pertencia, mas que mesmo assim acreditava ser sua responsabilidade se adaptar a ele. Ao se libertar dessa lógica, entendeu que a cobrança não era pessoal, mas sim um reflexo de um sistema que empurra muitas mulheres a se moldarem para se adequar a expectativas sociais.
Paolla concluiu a entrevista afirmando que aprendeu a gostar de si mesma e a valorizar diferentes tipos de beleza, tanto em si quanto nas outras mulheres. Hoje, sua luta é por existir com autenticidade e criar um espaço onde outras pessoas também possam existir sem se submeter a padrões limitadores.
Ludmilla, nascida Ludmila Oliveira da Silva, é uma cantora, compositora e empresária brasileira que conquistou seu espaço no cenário musical com autenticidade, talento e uma trajetória inspiradora. Iniciou sua carreira como MC Beyoncé — nome artístico escolhido em homenagem à artista americana que tanto admira — e rapidamente chamou atenção ao lançar o hit “Fala Mal de Mim” em 2012, que viralizou nas redes sociais.
Seu talento, porém, já se manifestava muito antes. Ludmilla começou a cantar ainda criança, em rodas de pagode, e sua paixão pela música a impulsionou a seguir profissionalmente. Em 2014, já adotando o nome artístico Ludmilla, lançou seu álbum de estreia Hoje, que a consolidou como uma das vozes mais marcantes do pop e funk brasileiros. O sucesso foi tanto que faixas do álbum chegaram a compor a trilha sonora da novela Império.
Desde então, sua carreira só cresceu. Ludmilla se tornou a primeira artista afro-latina a atingir 1 bilhão de streams no Spotify, um marco histórico para a música latino-americana. Em 2022, seu álbum Numanice 2 lhe rendeu o prestigiado Grammy Latino, reforçando seu status como uma das artistas mais relevantes da atualidade.
Além da música, Ludmilla também explorou o mundo da atuação, participando da série Arcando Renegado, e segue expandindo seus horizontes criativos. Na vida pessoal, vive um relacionamento sólido com a dançarina Brunna Gonçalves, com quem é casada desde 2019. Em novembro de 2023, o casal anunciou que Brunna está passando por um processo de inseminação in vitro para se tornar mãe. Em breve, elas darão boas-vindas à primeira filha do casal, que se chamará Zuri.
Ícone de representatividade negra e LGBTQIA+, Ludmilla se tornou símbolo de resistência, orgulho e futuro para milhões de pessoas. Sua história é mais do que uma trajetória de sucesso na música — é um exemplo de como autenticidade, amor e perseverança podem transformar vidas e inspirar gerações.
A cantora Naiara Azevedo surpreendeu seus fãs ao revelar que foi diagnosticada com menopausa precoce aos 28 anos. Hoje, aos 35, surge a dúvida: será que ela ainda pode engravidar? Especialistas afirmam que, apesar dos desafios, a maternidade ainda é uma possibilidade.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, a ex-BBB compartilhou detalhes sobre seu diagnóstico. “Parecia que tudo estava descompensado e acontecendo ao mesmo tempo”, disse ela. Após uma investigação médica, veio a confirmação: menopausa precoce.
A menopausa precoce, também chamada de falência ovariana prematura, ocorre antes dos 40 anos e é marcada pela diminuição da produção hormonal e pela interrupção da ovulação.
Entre os sintomas estão: calores excessivos, insônia, diminuição da libido e falta de lubrificação, alterações de humor e dores de cabeça.
Um dos maiores impactos da menopausa precoce é a fertilidade. “Uma das coisas que mais me incomodou foi o fato de não poder ter filhos de forma natural”, desabafou Naiara.
As duas principais alternativas para quem enfrenta essa situação são:
Congelamento de óvulos: Se a mulher congelou seus óvulos antes da menopausa, é possível fertilizá-los e implantá-los no útero.
Doação de óvulos: Quando não há óvulos armazenados, a paciente pode recorrer ao uso de óvulos doados de forma anônima, sem que isso comprometa seu desejo de ser mãe.